domingo, 9 de agosto de 2009
























































Trilha no Canyon Guartelá.
Olá amigos, escrevo dessa vez sobre nossa última trilha, no Canyon Guartelá, entre os municípios de Tibagi e Castro, no Paraná.
Fomos num grupo de 7 bikers (Eu, Tony Braga, Ricieri, Emerson, Luciano, Maurício e José Ricardo) divididos em dois carros. Saímos de Assis às 03:30h de sábado, dia 08/08/2009. A cidade de Tibagi fica a aproximadamente 300Kms de Assis.
A idéia era de um pedal de aproximadamente 100Kms, então preferimos montar nosso próprio roteiro, contratar um guia e pé no pedal, pois as atrações são muitas, e pode-se tranquilamente passar uma semana na região e ainda haverá muita coisa bonita a se olhar. As alternativas que havíamos encontrado eram de passeios com pedal mais curto.
O Tony acertou tudo lá com uma agência que pertence a um francês que têm uma história interessante. Ele foi atleta olímpico de canoagem, nas olimpíadas de Sidney na Austrália e depois passou a técnico da equipe brasileira de canoagem, indo então parar em Tibagi que tem praticamente dentro da cidade um dos melhores rios para prática de canoagem e rafting do Brasil. Encantado com o lugar ele comprou uma área e montou uma agência de ecoturismo e prática esportiva, com apoio para muitos esportistas. Vale a pena conhecê-lo e ouvir um pouco de suas histórias. Não estranhe o baseado no cantinho da mesa. Rsrsrsr
Chegamos as 07:00 h e encontramos o café da manhã prontíssimo. (Parabéns Tony que pensou em tudo). Café pra dentro, bikes no chão, pau na máquina. Nosso guia é uma figuraça, seu nome é Carlos, apelido Piquá (ou Pitako, conforme batizou e insistiu até o fim o Zé Ricardo) O cara tem paciência, é piloto de motocross e foi com sua moto. Primeiro objetivo era o Canyon e a idéia era um pedal de 50Km para ir até lá e voltar. Deu tudo certinho, na ida o trecho era íngreme mas nada que assustasse apesar das recomendações que havíamos recebido. Modéstia a parte nosso time tá muito bem preparado e o Piquá que é professor de educação física ficou surpreso com a força do pessoal. No caminho (que passa por dentro de propriedades particulares que cobram em média R$5,00 por pessoa para ingresso) já deu para se fazer uma idéia da grandeza do lugar. Visuais maravilhosos, montanhas lindas e travessia por dentro de um riacho pedalando. Pensa numa água fria. na última fazenda, já na beira do Canyon, conhecemos "Seu" Pedro, morador local que ao ver aquela turma toda se empolgou e sugeriu que o Piquá nos mostrasse "Cabeça do Tartarugo" também. ÊÊÊÊPPAAAAA!. O Piquá ficou de mostrar e a gente ficou preocupado.
Chegamos na margem superior do grande Canyon! Contemplando essas paisagens acho que entramos quase que num transe ( O Piquá também queria entrar, mas por um caminho mais rápido, acendendo unzinho. Calma aí, Piquá, tem muito pedal pela frente e aqui ninguém usa não. rsrsrsr) falando sério, é de se ficar de boca aberta. Muitas fotos, papo furado e as maiores formigas do planeta, segundo o Zé Ricardo, do tamanho de tatus e com ferrões capazes de decepar homens e cavalos. Um deles até furou o pneu de minha bike.
Bicicletas na trilha de volta, passamos por "Seu" Pedro de novo, que quis saber se o Piquá havia mostrado a cabeça do Tartarugo pra nós (Calma aí seu Pedro, tá nos estranhando???) fizemos a volta até a agência para começar a segunda parte da trilha, que passaria pelo Rio Iapó, Salto Santa Rosa, Salto Puxa Nervos, Morro do Jacaré (ponto mais alto da região) e volta para agência, numa previsão de mais 40 kms.
Trecho fácil e igualmente bonito, com destaque para o rio Iapó, onde a corredeira é impressionante, e a seleção brasileira de canoagem realiza seus treinamentos. Chegamos então a uma fazenda onde o almoço nos aguardava, Comidinha de fazenda, muito saborosa e prontinha em cima do fogão a lenha para se servir (mais uma vez parabéns Tony)
O Salto Santa Rosa fica dentro dessa fazenda e fomos para lá depois do almoço. A queda d'água tem aproximadamente uns 30 metros de altura e é simplesmente impressionante. Mais um monte de fotos, já com algumas poses eróticas, e vamos em frente. Saímos daí em direção ao Salto Puxa Nervos em um trajeto mais ou menos curto, passando por uma mata muito bonita e chegando finalmente à fazenda onde ele está localizado. Essas propriedades todas cobram um ingresso, que já havia sido combinado e acertado com o Allan, da agência que nos apoiou. Antes de conhecer o Salto, parada para reparos na minha bike que quebrou uma canaleta dos cabos do câmbio, que foi "operada" pelo cirurgião especialista Zé Ricardo com apoio dos instrumentadores Emerson, Ricieri, Luciano e Maurício e pelos apelos à Divina Providência do Tony e meus, que tavam vendo nosso finzinho de trilha melar. Parabéns ao cirurgião e sua comeptente equipe (o Emerson acho um arame no meio do nada que terminou de resolver tudo).
Esse é um outro ponto a se destacar. Depois do Salto Santa Rosa deixar-nos estupefatos, não imaginava que teria uma visão ainda mais magnífica. Coisa de emocionar de verdade. Fiquei imaginando aqeula imensidão de água caindo daquele lugar desde sempre, parecendo a espera de nosso olhar, nossa admiração. Somos abençoados.
Saindo dali chegaria a parte mais difícil do pedal, segundo o Piquá (que à essas alturas já era Pitako definitivamente e já havia entrado em transe da maneira que queria desde o começo) o bicho ia pegar. Durante o almoço eu ví o Piquá conversando com outras pessoas do lugar e falando sobre a gente com admiração, contando aonde já havíamos ido, que todo mundo não tinha descido da bike nem uma única vez e o pessoal perguntou aonde ele nos levaria e ele disse que subiríamos o Morro do Jacaré. Foram unanimes: Agora eles descem da bike.
O tal do Jacaré não é mole não, sua principal subida tem uns 9Km e é dura de verdade, Inclinação forte, pedras soltas, dureza. Mas esse pessoal é duro também e surpreendemos mais uma vez o alegre (põe alegre nisso) Piquá.
Um único senão nesse ponto. O Morro do Jacaré é o ponto mais alto da região, como já disse. Região extremamente bonita e com potencial enorme para o ecoturismo, e no seu maior morro, bem no alto, o quê?? Lindas torres de celular, dessas laranjas e brancas. Nosso povo precisa aprender muito.
Após a contemplação final do visual magnífico, hora de voltar. Tudo tranquilo, volta maneira, e chegamos a agência. Bikes nos carros, banho tomado, pé na estrada de volta. E dessa vez o pai do Zé nem precisou levar a chave pra gente.
Pessoal, como eu já disse sou abençoado, por todos os motivos. por poder fazer essa trilha, por ter minha família que apóia e entende minha ausências, por ter os amigos que compartilham as mesmas paixões, enfim, por tudo.
Chegamos de volta às 23:00hs, depois do Tony dar uma demosntração de tudo que um bom motorista deve fazer para que ninguém durma dentro do carro.
Ressalvas:
O Tony parecia uma daquelas máquinas a vapor. Nunca ví uma pessoa que conseguisse produzir tanto vapor. Malcheiroso.
Todos, sem excessão conhecemos a cabeça do Tartarugo e achamos linda!!!
Um abraço a todos.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Maratona de São Paulo

Salve amigos!
Escrevo agora para contar da realização de um sonho. Corri minha primeira maratona!
Primeiro vou tentar explicar a motivação desse sonho. E haja motivação! Correr uma maratona requer uma verdadeira mudança de vida. Só pra dar uma idéia, um maratonista deve treinar por exaustivamente até por anos. O treinamento para uma maratona requer treinos de até 3 horas de duração, o que me fez levantar alguns dias às 4:45h da manhã para treinar. Agora pense no seu despertador tocando as 15 para as 5 e você saindo de casa no escuro para correr. Falando em escuro, treinei até de noite, numa estrada rural, quando não pude treinar de dia por conta do trabalho no feirão num domingo. O treinamento é exaustivo e sacrificante. Muitas privações, pois não dá para ficar numa festa até onde da noite e depois acordar as 5 horas para treinar. Não dá para achar animo para sair depois de treinar por 3 horas.
Então a pergunta que todos fazem: Porquê????
A maratona é talvez a prova mais "emblemática" de todas. Um corredor de rua, amador como eu e muitos milhares de outros, começa correndo mais ou menos pelos mesmos motivos: saúde, emagrecimento, combate ao stress e daí por diante. Ele começa com algumas voltas no quarteirão, vai criando gosto, começa a sonhar com uma São Silvestre, mas acha que nunca conseguirá. Se encontrar estímulo, ou se tiver a sorte de acontecer uma prova na sua cidade, algum amigo chamar ou algo parecido, ele quase sempre começa com uma prova de 5 km. E se tiver determinação e alguma base de treinamento, ele completa a prova e começa a se contaminar. A sensação de realização ao terminar uma prova é indescritível.
próximo passo é uma corrida de 10 km, hoje a mais popular das corridas. Popular porquê quase todas as pessoas que correm um pouco conseguirão completá-la. Mas não é fácil não, e aí você passa a se considerar (e ser considerado) um corredor de rua. Essa prova leva mais ou menos uma hora para quem está começando e muita gente passa a se motivar dali pra frente em melhorar o tempo que demora para completar os 10 km e não procura aumentar a distância. Outros (como eu) acham maior motivação em aumentar o percurso, correr provas maiores. Aí começa a verdadeira idolatração por um objetivo mágico, que é a maratona. Digo começa, pois até ali não dá nem para sonhar com essa loucura. Há outros metas nesse percurso e a próxima é talvez a mais popular de todas as corridas de rua do mundo, a São Silvestre. Prova de 15 km, disputada num dia mágico, com a presença indescritível de gaiatos, loucos, corredores de todos os lugares e fantasias, e tudo num clima de alegria intensa com muita gente nas ruas aplaudindo, incentivando, torcendo e acompanhando. Pra completar essa prova há de se estar um pouco mais preparado, pois além da distância há outros obstáculos, como o grande número de participantes e principalmente o percurso, com algumas subidas duras, sobretudo no final, com a temida Brigadeiro. Aí você consegue corrê-la e seu sonho vai parecendo mais atingível. Ledo engano. Há uma grande diferença em correr por uma hora e meia e correr uma maratona. Próximo passo então uma meia. Meia é, como o nome diz, meia maratona, uma prova de 21,097 km.
Essa prova foi criada como um passo para ajudar os corredores na conquista do grande sonho da maratona. existem várias meias pelo mundo e, no Brasil, ela está tornando-se muito popular. Um corredor amador leva em torno de duas horas e meia para correr essa distância, e aprende nela como é diferente correr por muito tempo. Uma corrida longa requer muitos cuidados, além da lógica preparação. Você pode ter o sonho abortado por inúmeros fatores. Só para dar alguns exemplos, você deve se preocupar com hidratação, pois nessa distância uma falha na reposição de água aborta qualquer corrida. Alimentação, pois correr por duas horas e meia requer reposição energética, além de uma refeição balanceada no dia da prova e no anterior. Outros detalhes a se preocupar. Vaselina na virilha e mamilos, para prevenir assaduras. Uma meia e um tênis muito confortáveis para aguentar tanto tempo, e também um auto conhecimento muito grande para dosar o ritmo e para prevenir caimbras.
Terminou uma meia??? Aqui se separam os verdadeiramente determinados!!!
A decisão de correr uma maratona envolve muita coisa, como já falei. Envolve uma entrega pessoal, familiar e dos amigos. Envolve ainda um fator determinante, os companheiros de treinamento. De treinamento e de sonho, pois eles compartilharão essa loucura com você. Eles lhe motivarão nas piores horas. Eles sacrificarão tanta coisa quanto você e às vezes até mais, pois mudarão sua rotina não só para poder treinar, mas também mudarão para poder treinar junto com você. Dá para explicar para sua esposa que você terá que treinar a noite porquê seu amigo não poderá treinar no outro dia de manhã??? Dá para fazer alguém entender que você terá de acordar as 4:30h porquê seu compannheiro de treinamento tem de trabalhar as 8:00 (mesmo que você possa ir as 9:00)? Esse é um momento emocionante na preparação, e aqui se solidificarão amizades eternas; Pouca gente é capaz de tanto por outro amigo. Essa preparação leva em torno de seis meses no mínimo, ou até anos se acontecer algum imprevisto.
Nesse tempo todo surgem lesões, algo inevitável com tanto esforço, alguns não resistem por um motivo ou outro e é muito difícil manter a motivação.
Mas conseguindo superar tudo, é chegada a hora!!!! Calma lá, não é bem assim!
Existem 4 ou 5 maratonas no Brasil, divididas pelo ano. Cada uma numa época, cada uma com um percurso e uma característica própria. Umas acontecem no inverno, outras no verão, umas tem subidas difíceis, outras percurso mais plano, mas largada num mau horário. Você tem de pesar tudo e escolher a mais indicada. O planejamento técnico pode ser obtido em revistas especializadas e as planilhas de treino devem ser seguidas com data pré definida para a prova.
Aí toda sua equipe de treino se reúne e decide : É essa.
Chegou o dia. espere aí. Chegou o dia anterior. Hora de pegar o kit (chip de cronometragem, número de peito, camiseta, mimos e badulaques) e aproveitar a feirinha onde se vende de tudo para corredores. O clima é de extrema excitação, todos ansiosos e elétricos. Será que vai dar???
Jantar de massas (imprescindível) e uma boa noite de sono (difícil é sossegar e dormir).
Agora é o dia. Acordar as 5:30, para fazer uma refeição leve e dar tempo para a digestão. Roupas, conferir as tralhas todas, pomadas, gels de carboidrato, bala de sal, protetor solar, gelol para articulações, um comprimido para dor, BCAA, etc.
Vamos para a concentração.
Depois conto como foi minha corrida. Um abraço

terça-feira, 12 de maio de 2009

Asa quebrada!!!!

Olá amigos.
E aconteceu o que eu mais temia.
Bom, o que eu mais temia é exagero. Eu temia mesmo ter um problema sério no coração, já pensou?
Vou explicar:
Esse não foi um grande mês para mim. Tudo começou com meu habitual checkup, que faço a cada dois anos, ou menos um pouco. Todos os exames feitos, tudo ok, porém apareceu uma anomalia no meu exame de holter(aquele aparelhinho que registra o comportamento do coração ao longo de 24hs). Meu coração apresentava falhas durante a noite, dormindo. Foram 6 pausas noturnas. Fiquei preocupadíssimo e tive de fazer um exame complementar em Marília, com um cateter no coração, coisa melindrosa. Mas tudo não passou de um susto e já está tudo superado. Como disse o Ildo, estou com o coração pronto para me apaixonar de novo.
Mas como desgraça pouca é bobagem, caí um tombo da minha moto. De Mané! Caí fazendo uma rotatória a 20 kh. Deitei demais a moto, acho que tinha óleo, estava cansado da corrida que tinha acabado de fazer, sei lá qual a explicação. Mas tava lá um corpo estendido no chão; E que dor no ombro!!!! Coisa horrível. Caí com o ombro e a cabeça no chão, e a cabeça é dura, mas o ombro...
E olhando minha moto ali, doía o coração rsrsrsr.
No outro dia exame e o veredicto do Andrézão: 3 semanas de tipóia! Cara, eu não posso parar, tem a maratona, que treino a anos para fazer e será no dia 31 de maio, inscrição feita, tudo. Sem chances. Chorar é feio, paciência. PACIÊNCIA???? Eu não entrei na fila da paciência quando Deus me criou, pois estava MUITO impaciente para esperar. BUÁÁÁÁ...
É isso, esse anjinho está com a asinha quebrada.
Um abraço

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Aqui começa meu "jornal"


Já faz tempo que penso em criar meu blog para postar minhas fotos, contar minhas histórias e compartilhar meus hobbys. Agora já existe.

Aqui pretendo escrever sempre, pra que você sempre sinta interesse de visitar. Quero saber de suas visitas e o que você acha das postagens.

Espero receber também suas fotos, as que estamos juntos ou não, bem como suas histórias.

Obrigado por passar por aqui e te espero sempre.

Um abração